De acordo com o projeto, cabe ao poder público e seus órgãos assegurar às pessoas com doenças raras o direito à participação nos programas sociais existentes, tais como benefícios financeiros, auxílios e serviços de assistência social, desde que atendam aos requisitos estabelecidos para cada programa, visando garantir a inclusão social e o bem-estar delas, as quais enfrentam desafios significativos ao tentar acessar programas, devido às suas necessidades especificas e à falta de conhecimento e sensibilidade em relação às suas condições.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando afeta até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. Essas condições costumam ser crônicas, progressivas e debilitantes, demandando cuidados de saúde especializados, tratamentos específicos, medicamentos de alto custo e suporte contínuo.
George Morais salienta que as pessoas com doenças raras, muitas vezes, enfrentam barreiras significativas para acessar os programas sociais do Governo, o que resulta em dificuldades financeiras, falta de tratamento adequado e limitações na qualidade de vida.
Para o Ministério da Saúde, aproximadamente 13 milhões de brasileiros vivem com essas enfermidades e, para 95% não há tratamento especifico, mas há acompanhamento multidisciplinar, reabilitações, além de inúmeras pesquisas científicas de qualidade em andamento.
O parlamentar ressalta a importância do Estado adotar medidas para garantir o acesso igualitário a esses programas, a fim de promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida desses indivíduos e suas famílias.